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O Corsário e a Ciência

Textos de divulgação científica e reflexões sobre Ecologia da Saúde, à luz da teoria evolutiva ultradarwinista:

O Corsário e a Ciência

Textos de divulgação científica e reflexões sobre Ecologia da Saúde, à luz da teoria evolutiva ultradarwinista:

11.09.11

Haverá otimismo quando todos valerem o mesmo tanto que vale um americano (de todas as cores e raças), e quando todos os americanos gastarem recursos naturais como gastam os demais seres humanos.


Sérvio Pontes Ribeiro

 

Nada de Torres Gêmeas. Acordei lendo o final da Tenda dos Milagres, que se passa em meio a segunda guerra mundial, onde Jorge Amado, na alma do já velho Pedro Arcanjo, teme o nazismo e o renascimento do racismo brasileiro, com a ameaça a todos os mestiços, árabes, judeus e outros não arianos do planeta.

 

Hoje, se pensarmos no início deste ódio, na primeira guerra mundial, temos 100 anos de história. E hoje, com um presidente americano negro, e com tudo que ele ainda está fazendo, fica claro o único progresso: acabamos com a idéia de que o racismo seria um caminho para a humanidade!

 

Como consequência? Agora todas as raças, etnias, credos e culturas são livres para oprimir e massacrar o próximo, e o fazem ou tentam.

 

A humanidade não avançou um metro sequer, o que tínhamos de positivo, civilizatório, positivista, iluminado, já estava ali há 100 anos atrás, e era desprezado e perseguido, ou relevado a segundo plano, a ato de fragilidade, assim como é hoje.

 

Eu queria ter um discurso mais otimista, apoiar a ONU e seus atos, mas o terei o dia que a ONU e seus atos forem de igual força para todos os povos. O dia que lembrarmos a morte de milhares de africanos em Ruanda, Etiópia e Somália invés de caçarmos seus piratas e terroristas.

 

Haverá otimismo quando todos valerem o mesmo tanto que vale um americano (de todas as cores e raças), e quando todos os americanos gastarem recursos naturais como gastam os demais seres humanos.