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O Corsário e a Ciência

Textos de divulgação científica e reflexões sobre Ecologia da Saúde, à luz da teoria evolutiva ultradarwinista:

O Corsário e a Ciência

Textos de divulgação científica e reflexões sobre Ecologia da Saúde, à luz da teoria evolutiva ultradarwinista:

04.07.11

Não deu significativo? Publique aqui!


Sérvio Pontes Ribeiro

Encontrei em um dos blogs da Nature este post de um dos editores do “Journal of Negative results – Ecology and Evolutionary Biology”. Esta revista segue a lógica do PLOS, mas é devotada ao fracasso, o bom fracasso.  Eu achei interessante o esclarecimento que ele dá, pois eu achava que a revista servia apenas para estudos que não detectavam diferenças significativas entre os parâmetros estudados mas com análises poderosas (no sentido estatístico da palavra, i.e., que o N era elevado, e portanto, SE houvesse diferenças elas DEVERIAM ser encontradas). Ou seja, a hipótese testada não resultava de fato em diferenças e portanto as premissas da pesquisa poderiam não ser de fato aplicáveis ao caso. Portanto, questões teóricas!

 

Ao contrário, a revista também se interessa por trabalhos bem desenhados, bem conduzidos, mas que ao final os autores concluem que não conseguiram encontrar diferenças porque NÃO tinham um desenho adequado para aquilo. A idéia é evitar que outros pesquisadores sigam caminhos amostrais ineficientes! Isto requer muita competência e segurança para ser escrito e publicado, e por isto mesmo devemos considerar (pois não muita gente deve tentar, como dá para ver no pequeno número de artigos!).

 

Muito interessante, tanto para submissão quanto para consulta ANTES de iniciar um projeto. Confiram e considerem!

 

http://blogs.nature.com/mike/2011/01/24/negative-results---who-needs-them

 

http://www.jnr-eeb.org/index.php/jnr/index

02.07.11

Há quem ache que elas simplesmente herdam o mau caratismo


Sérvio Pontes Ribeiro

Um estudo recente re-acende o debate sobre a infidelidade ornitológica. Poderiam não haver vantagens para a fêmea trair, mas ela não poderia evitar, devido aos genes herdados do pai pulador de cerca? Neste caso, a enorme vantagem adaptativa do gene da infidelidade para os filhotes machos compensariam numericamente a potencial desvantagem deste mesmo gene para os filhotes fêmeas. Leias mais no link abaixo.

 

http://www.robbrooks.net/griffith/1694/