Muito tempo foi necessário para as humanidades superarem o pior ataque que a teoria darwiniana da evolução sofreu ao longo de sua história: a apropriação distorcida do nazismo e fascismo, e outros grupos discriminatórios, resultando no darwinismo social, uma óbvia e patética distorção da teoria de Darwin a fim de justificar exclusões, preconceitos e até extermínios.

Agora, Denis Dutton trás para leitores ávidos das artes, filosofia, antropologia e mesmo biólogos, a interface fabulosamente biológica entre arte e reprodução! Afinal, somos sensíveis para convencê-lAs que somos bons pais e amantes? Somos seres a serem escolhidos pela extravagância intelectual, e a arte e sensibilidade têm quanto haver com isto, e quanto destes aspectos existem por força da seleção?

Mas afinal, se a sensibilidade artística foi selecionada, o que explica a brutalidade que segue vigente e tão mais lugar comum que a solidariedade, compaixão e outras “qualidades” relacionadas aos bons genes artísticos? Ou o convencimento da qualidade não seria incompatível com a frieza da sobrevivência, feita pela violência, indiferença e assim, co-existentes em monstros como Hittler?

Surge para o bem de todos, a psicologia evolutiva! A seguinte página do TED (ideas worth spreading) apresenta um vídeo bem didátivo de Denis em pessoa e suas idéias! Bom filme!

http://www.ted.com/talks/denis_dutton_a_darwinian_theory_of_beauty.html